terça-feira, 20 de maio de 2014

Quem somos?

Quem somos?
Quem és tu, quem sou eu?
Onde começa um e onde acaba o outro?

Sejamos antena receptora, caudal de fluência.
Sejamos a àgua que brilha, mata a sede
mas que nunca perde a sua transparência.

Percamos o medo, do pó da estrada e do nevoeiro,
De nos perdermos sem sabermos
Quem somos e para onde vamos.

Vou ver, que sem saber, quem sou ou para onde vou,
Que a felicidade é um estado, pode ser quem eu sou,
Mas nunca poderá ser para onde vou...

Pois nunca se vai para onde "se é"!

Pedro Frias

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