quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Controlar o pensamento

É possivel controlar o pensamento?
É! Mas não reprimindo-o. Para melhor controlar o pensamento, é necessário substituir um pensamento negativo por um pensamento positivo contrário.

Todos os pensamentos têm origem ou no medo ou no amor. Não podem vir do meio. E cabe a cada um de nós perceber de onde vêm esses pensamentos, se de um lado ou do outro. Às vezes não é facil descobrir, pois existem razões profundas que as pessoas não querem reconhecer nelas, e que podem estar a originar pensamentos de, por exemplo, procurar segurança, quando isso, deriva de um medo.

Mas olhando dentro, com honestidade espiritual, é mais facil determinar e alterar linhas de pensamento incomodas.

Vejam o video.

 

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Universo está a falar contigo?

Achas que o Universo está a falar contigo? Se não sabes, a resposta correcta é: está!

Está e está sempre. O universo tem duas formas principais de comunicar contigo. Atraves dos sentimentos e atraves das circunstancias que a vida te oferece.

A ligação com o universo é permanente, e constante. Por isso, aprender a ler os sinais é essencial.

Vejam o video.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Acham que os outros vos tiram a Energia? Aprendam a...

Muitos pensam que é possível alguém vos tirar a energia. Mas não é! O facto é que o que acontece é que a pessoa, perante alguém muito negativo, caso ceda ao medo, à raiva, à incompreensão, à falta de aceitação ou a qualquer outra energia negativa, acaba sendo transportada directamente para a vibração do outro.

Por isso as pessoas têm a ilusão de as energias lhe são retiradas, mas as pessoas não são carros para que se lá com uma mangueira e tirar a gasolina.

O que temos que fazer é manter uma vibração elevada, uma vibração constante dentro do ser, que basicamente, e no mínimo, não reaja a vibrações negativas quando as encontra.

Eu sei não é fácil. Isto porque não estamos numa caverna, estamos a viver numa sociedade.
Mas se começarem a treinar agora, um dia os frutos aparecerão!

Bem Hajam.



sábado, 26 de dezembro de 2015

A espiritualidade e os putos!

Ser espiritual é sinónimo de práticas que visam acalmar corpo e mente. Muitas delas inspiradas e originárias na religião budista, o silêncio, a calma, as velas e os incensos são algumas das suas principais caraterísticas. Daí, que existe à partida um paralelismo entre o querer ser espiritual, vestir um manto branco e passar a meditar nos primeiros 30 minutos do dia e o ter uma vida, que devido a compromissos profissionais ou circunstâncias familiares não o torna possível.

Assim sendo, será o "ser espiritual" com tudo o que diz respeito a práticas incluído, algo que está ao acesso a apenas aos que conseguem ter espaço na sua agenda para incluir essas práticas?

Neste momento da minha vida, eu tenho 2 filhos. Uma filha com 4 anos, a Sarah e um filho com 1 ano, o Miguel. Agora imaginem que, se eu quiser acordar com uma meditação e acendendo um incenso, o mais provável é que até às 7:00h ou a Sarah ou o Miguel, já tenha feito a sua rotina espiritual de acordar os pais, da forma menos calma possível. Só aí, vai-se logo qualquer intenção de transformar o "reino dos sonos" num acordar angélico. Já para não falar nas vezes que se vai acordando durante a noite, com choro do mais pequeno ou com uma ida à casa de banho da mais velha.

"Ok mas…!" -  pensam aqueles que não fazem a mais pequena ideia do que estou a falar - "Mas não podes depois de acordar meditar ou encontrar um sítio para o fazer?"

Sim posso, mas é preciso incluir toda a agitação que envolve o dar o pequeno almoço às crianças, dar-lhes banho, vestir e quando esse processo termina, é altura de os pais se alimentarem, e de começar a pensar em preparar o almoço para as crianças enquanto tentamos controlar o caos que se encontra a casa devido ao divertimento das crianças.


Depois incluímos o sobressalto do aparente (e possível) acidente ou potencial asneira que pode por em risco a segurança das crianças. Agora que penso nisso, é incrível como nos habituamos a viver tranquilos com o facto de que a qualquer momento, (por distração ou às vezes nem por isso), qualquer uma das crianças pode fazer uma asneira que pode ter consequências que podem ir desde ao fim de uma televisão a uma queda mais aparatosa. Logo o normal estar em constante agitação e a simples ideia de parar para meditar pode parecer completamente disparatada.

Resumindo, como dar a volta a isto? Ah e tal, Merkavá, Reiki, incensos e meditação? Será que os que têm essa vida tão Zen, conseguem-no fazer com a paternidade ao volante de todas as rotinas diárias?


Conseguem imaginar, o pedir pela pápa cerelac, o choro, as fraldas e isto tudo, combinar com silêncio, o icenso e tudo mais? É exactamente o oposto em certa parte. É exactamente o oposto na parte prática porque na parte fundamental há muito mais que à primeira vista se pode ver.

Solução existe? Sim, mas provavelmente a prática que existe, que os "espirituais" que nós vemos dizendo palavras estrangeiras tipo "NAMASTE", não serve a esta realidade, muito menos de pais atarefados entre o trabalho e os filhos pequenos.

Serve sim a esta realidade é o que estou a fazer agora.

Que é olhando a eles os dois, centrando a minha atenção no presente e não na meditação que farei ou que poderia ter feito, e sentir a alegria e com isso elevar o meu ser. Sentir que todas as coisas têm uma maneira positiva e negativa de as ver. Tudo tem branco e preto no seu composto. Do branco retiramos inspiração e nos elevamos. Basta olhar as fotos deles para perceber que a luz está neles e em nós mas
com eles, e não retirando-os da equação! O resto? O resto são as características que nos fazem humanos.

Ser espiritual não é ter a cabeça zen porque nos afastamos de todas as situações que nos retirem a paz e o estado ZEN! Ser espiritual é encontrar o estado ZEN no meio da confusão que é criar 2 filhos enquanto tentamos apenas viver!


Bem hajam,
Pedro Frias.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Pai Natal e o meu Natal

Dia 24 vem o Pai Natal, mas para alguns só chega dia 25.

No entanto, sentado em qualquer esquina existe um Pai Natal a receber crianças, ou a beber coca cola no nosso televisor.



São tantos Pais Natal que até a minha filha já nem lhes liga. Uns são mais gordos, outros mais velhos, uns têm óculos, outros não… São tantos que hoje ao perguntar-lhe: "Sarah queres ir ver o Pai Natal?… " E ela olhou para ele, quase sem reação e disse: "Não!" - e virou a cara para o lado como se nada fosse. Ela não lhe ligou nenhuma.

Ela só liga ao que vem no dia 24. Só liga àquele que ela não pode ver, (pois ela tem que se esconder que ele não quer que ninguém o veja), que traz prendas e que vem daquela estrela que ela aponta todas as noites enquanto diz: "Olha a estrela do Pai Natal …pai"! Talvez porque lhes trás prendas sim é certo, mas acredito que é também pela magia, pelo momento (que perceba ela ou não) é criado pelos pais com muito carinho, e que é a mais real prenda que lhe podemos dar. A presença dessa magia.

E é nesse momento que penso na espiritualidade do Natal. Um certo Natal, decorria o ano de 2003, deu-me um espírito natalício diferente e raro. E no meio da minha, (e confesso que recorrente na altura), bancarrota durante a altura do Natal (típica de vida de artista que se trabalha de verão), tive um rasgo de  iluminação e fiz o inesperado. Nesse Natal iria presentar a minha família com postais. Um postal cada um. Mas, não se pense que seria apenas um postal de natal com qualquer dizer. Não! Seria um postal que teria as palavras que eu nunca tinha dito antes a cada um deles.

Teria (e teve) palavras verdadeiras que antes nunca tinha dito, mas que certamente teriam o seu valor pois eu iria colocar numa caneta para cada um deles, algo que gostaria de lhes dizer que ainda não tinha dito. Não lembro exatamente do que disse ao meu primo, mas lembro-me que foi daqueles que mais dificuldade teve em esconder a emoção.

E no meio dessa iluminação, fico contente que tenha dito à única pessoa que já não partilha o Natal connosco há alguns anos, a minha Avó, que agradecia muito tudo o que fazia por mim. Curiosamente, são as palavras que mais recordo desses 7 postais que fiz nesse ano. Talvez porque ela fazia e fez mesmo muito por mim, ou porque realmente eu sentia que essas palavras teriam que ser ditas antes de um dia não ter mais essa oportunidade, mas o que é certo é que as lembro, com satisfação!

No entanto, podiam ser apenas uns postais com uns dizeres, mas não. Foram os postais mais sinceros e fiz questão de quando os escrevi, de colocar algo de valor, algo de real, algo com um sentimento que tornasse aquele Natal uma comunhão de sentimentos em vez de prendas como sempre.

A minha família nunca foi muito de expressar sentimentos uns pelos outros e este tipo de palavras não saem propriamente da nossa boca, e é por isso que o que fiz foi tão real e verdadeiro. Foi verdadeiramente do fundo do meu coração.

E assim é esta mensagem. Este blog, (espiritualidade real) pretende mostrar com o tempo, que ser espiritual não é recitar o Buda. Ser Espiritual é fazer o mais corajoso, é dizer o que custa dizer, seja a dura verdade ou a bonita. Ser Espiritual é partilhar algo real, às pessoas mais perto. Não ao clube de Reiki e a outras pessoas espirituais. Faz o difícil e o que te custa e ajuda a quem partilha o mesmo tecto que tu durante mais tempo. É esse o caminho mais real para ajudares o mundo. Começa pela tua casa.

E por isso, como mensagem de Natal deixo-vos esta partilha. Porque é real, porque foi real, e porque há que lembrar o mundo inteiro que o símbolo do Natal nada tem a ver com aquele velhote com barba falsa, farto de levar com crianças no colo no centro comercial mais perto da vossa casa. A minha filha sabe. Eu sabia em 2003 e lembrei-me novamente.



Lembrem-se também, e sejam corajosos de oferecer algo que o dinheiro não possa comprar. Não me lembro o que ofereci à minha família nestes anos todos, mas sou capaz de jurar que entre perfumes e vales de compras à minha mãe, e vinho e gravatas ao meu tio, pouca variedade deve ter havido, excepto naquele ano, em que disse as palavras que antes nunca haveria dito em postais de 0.50€ mas que me enchem o coração de me lembrar do que fiz nesse ano…why? Porque foi verdadeiro e como tal muito Real!

Bom Natal
Bem haja,
Pedro Frias

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Imagens da Televisão - Crime

Pode uma pessoa ser espiritual e ver as normais séries de televisão CSI, NCIS, ou outras do genero?

Poder pode. Tudo pode um ser espiritual assim como outro qualquer, mas não podemos ignorar, que a nossa mente, é a parte do nosso ser mais influenciável, mais programável e como tal mais susceptível às influencias exteriores.



A mente recolhe, observa, absorve tudo o que vê.

Ok, nós pensamos e sabemos distinguir o que é positivo e negativo, mas a mente na sua mais profunda camada, funciona de forma institiva. E não é por ver uma série do Csi que vamos querer cometer um crime, ou seguir a carreira do Horácio Caine eu sei…

Mas é impossível ignonar o seguinte:

Se eu não vir televisão nenhuma, se não olhar o telemóvel durante 2 horas (o tempo que normalmente dedico ao entertenimento televisivo), se durante esse tempo eu estiver em silêncio, quieto apenas a tranquilizar-me, então provavelmente 2 horas depois é impossível ignorar que estarei mais calmo e relaxado, mais feliz até!

(A música que estava a ouvir durante esta escrita! Magical World)

O que acontece também, é que as pessoas que têm problemas por resolver, durante 2 horas de silencio farão aparecer à superficie do seu pensamento as razões de fundo dos seus problemas, e logo aí, ver séries de televisão parece ser a forma mais lógica de ocupar o pensamento (entupir) de imagens e pensamentos, vozes e etc, para que não haja espaço para a nossa intuição / consciencia nos falar.

E depois dizemos que temos uma grande intuição? Se tudo o que fazemos são coisas que dificultam a sua comunicação..

Quantas vezes após vermos estes episódios das nossas séries favoritas vamos fazer "replay" nas nossas mentes até nos dias a seguir? Esse é o sinal que a mente está ocupada com algo que pouco interessa!
É a memória daquela cena mais forte, é o resolver daquele crime e enquanto ansiamos pela resolução daquele episodio que acabou com as palavras "continua…." …vamos gastando energia e pensamento em algo que não é real e foi criado para nos prender em frente aos televisores e no final do dia, acabamos dificultando o caminho da voz da intuição e do eu superior, pela barreira de som e imagem que a nossa mente cria de forma institiva, enquanto recebe estas imagens…



Resumindo, a televisão é uma forma de poluição muito subliminar. Funciona a um nível subconsciente e olhando à quantidade de violência que todas as ficções hoje em dia procuram transportar de forma a criar dinâmica e prender o espectador, nada de bom podemos esperar com isso.

São horas e horas de vida que se perdem. Ninguém tem o direito de criticar as escolhas que fazemos com o nosso tempo livre. Eu próprio admito, tenho visto mais televisão que deveria. Até mesmo neste momento de escrita, enquando oiço uma música inspiradora sinto que estou mais em sintonia comigo mesmo e com o cosmos que ontem à noite enquanto via episódios do "The Flash" procurando saber o que vai acontecer na segunda série. LOL

Chega, há ficcção que nos procura ensinar algo e há ficção que foi criada apenas para nos manter em suspenso, em stress constante para que estejamos pregados à procura da solução final para um problema que não é real. Há que filtrar cada vez mais o que fazemos com o nosso tempo. Criar um mundo universal de beleza incomparável, de magia e harmonia dentro da sala das vossas casas é possível. Velas, incensos, e uma música tranquila. Uma companhia até… Agora ao som dos tiros e tentando adivinhar quem é o assassino, não deve contribuir muito nem para esse nem para outro qualquer mundo de paz.

"Cada casa é uma vela. Se todos acendermos a nossa, o mundo será um local iluminado mesmo de noite"

Bem Hajam!
Pedro Friasue estava a ouvir! Magical World

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Abertura total

Confesso!

Nunca consegui articular de forma eficaz uma estrutura para um livro. A única coisa que consegui escrever (assim para o longo) e que tem uma estrutura que admiro foi um guião para um musical… "À procura do Rock Português". Uma ideia maluca que tive a alguns anos e que pus em marcha mas que por falta de apoio caiu por terra. Adiante.

Por nunca ter conseguido escrever em livro ou sintetizar em forma escrita tudo o que aprendi sobre a espiritualidade, torna-me difícil passar conhecimento (ou experiência) para os outros.

Por outro lado, acabei por acreditar que no nosso caminho, não temos que forçosamente nos tornar (ou mostrar saber) gurus de um conhecimento que é demasiado volátil para ser posto em pedra.
Acabei por acreditar que a mais valia de ter algum conhecimento espiritual que possa ser útil aos outros, é que, quando estamos perto de quem precisa, e o nosso conhecimento (experiência) passa a ser útil, então entramos em acção e trasmitimos essa "mensagem" em forma de palavras directamente. E por isso, também acho que isso é muito certo, é muito genuíno, e que é sobretudo, mais real.


Muitas vezes as palavras que são escritas abrem espaço a interpretações. Essas interpretações podem muitas vezes levar a caminhos errados. Por outro lado, estará aquele que "sabe" e que "conhece" os meandros da divindade a querer reforçar o seu Ego ao querer ser visto como detender de um conhecimento espiritual e como tal ter seguidores? Aqui reside um dos perigos fundamentais para quem quer verdadeiramente ser espiritual. O ego não pode existir, ou antes, ainda que ele exista, temos que avaliar se as decisões que tomamos ou as acções que escolhemos tomar, tem uma razão (talvez inconsciente) que visa reforçar o Ego. Muita atenção aqui.

Posto isto, quando começo a escrever artigos destes, ando às voltas disperso-me sobre o que dizer.
Primeiro porque tenho a sensação de ter enciclopédias para dizer ao mesmo tempo que tenho nada, mesmo nada para dizer.

A intuição normalmente organiza-me a informação quando chega a altura de fazer. O discurso às vezes é científico, outras vezes é poético. Às vezes gostava de falar da mais normal tarefa que me leva a ficar "em stress" e como isso faz-me humano e como ser humano é bom. Depois gostava de contar como já vi coisas lindas desde mundo que não se vê mas que é muito visível quando limpamos a nossa atmosfera espiritual…

Pois é isso mesmo! Vamos andando para aqui ao sabor do vento. No entanto, vou tentar abrir-me mais, e tentar à medida que vou escrevendo aqui, passar alguma coisa que possa ser útil a alguém seja hoje, amanhã ou depois.

Se assim for, já vale apena a abertura total a este mundo…

Bem hajam,
Pedro Frias